sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Entrevista com o poeta, músico e escritor Junior di Castro



Por Valter Andrade

Nome: André Arruda Beltrão
Nome artístico: Junior di Castro
Local e data de nascimento: Recife, em 06 de agosto de 1987
Pai: Admil Arruda Beltrão 60 anos, Sr. Dema, mecânico de refrigeração.
Mãe: Marineide Laurinda da Silva, Dª Neide, 46 anos, domestica.

Para muitos, apenas mais um cidadão brasileiro, mas este jovem da periferia de uma grande metrópole, não seria apenas mais uma dentre as milhares de pessoas que estiveram na VII Bienal do Livro de Pernambuco.
Como em todas as edições esta feira de livros vem atraindo cada vez mais leitores das diversas camadas da sociedade, além de variadas opções para gostos literários. O que vem demonstrando de forma clara que o brasileiro quando estimulado busca opções de leitura.
Mas afinal, o que este jovem teria em comum com esta edição da Bienal do Livro de Pernambuco?
As respostas para a pergunta acima são diversas; ele é um jovem artista de muitas facetas; cantor, artista e escritor. Sim, um escritor iniciante, na verdade, um poeta iniciante. De origem humilde, não intimidou-se com os desafios de lançar seu primeiro livro de poesias, que foi justamente na VII Bienal. Conversamos um pouco com o André Beltrão, mais conhecido como Junior di Castro.

Campo Grande em Foco: Como se deu o caminho até seu primeiro livro?
Junior di Castro: É um mundo novo para mim, nada muito diferente da música, pois a poesia e a música estão sempre juntas, como o amor e o ódio. Sempre adorei escrever, mas, nunca pensei em ser poeta, até o processo do meu livro está em andamento.
A música foi o inicio de tudo, mas, foi na poesia, que encontrei o caminho de mostrar as músicas poemas que tinha e não sabia como transpor isso na música, então decidi reunir as minhas composições e registrar tudo em um livro: "Magra, Leve & Calma”.
Sempre amei o mundo da poesia, tenho como influência o grande mestre Patativa do Assaré e seu pupilo Jessier Quirino.
Sou um poeta romântico, me volto mais para o lado sentimental, como dizem os amigos; "meloso”.

Campo Grande em Foco: O que você achou da experiência deste seu primeiro trabalho?
Junior di Castro: Estou adorando! Nunca mais em minha vida quero deixar de fazer poesia. Decidi dedicar-me de vez no meio da literatura, estou escrevendo mais dois livros, um romance de título Kelaine: Doença ou Paixão? Este para o ano que vem, lançar um trabalho é como se tornar pai. Você fica todo cheio de dengo. Nesse caso você corre para mostrar seu trabalho, não por que você quer ficar rico e coisa e tal, mas quer ser reconhecido pelo seu trabalho, mostrar seu filho ao público.

Campo Grande em Foco: E a questão financeira como você enxerga?
Junior di Castro: Como sempre diz meu velho pai: "dinheiro não trás felicidades", eu concordo com ele. Claro que com condições financeiras, você pode ter uma vida menos dolorosa, podendo comprar um violão melhor, por exemplo, para poder realizar seu trabalho de uma forma ainda melhor para seu público.
Outro exemplo muito simples, o processo de meu primeiro livro foi confusão, pois não disponho de PC ou laptop, e tive que fazer como ainda hoje eu faço com os outros dois livros e manuscritos, no caderninho, e com um lápis na mão e idéias na cabeça.

Campo Grande em Foco: O que você achou da VII BIENAL, foi boa para iniciantes como você?
Junior di Castro: Adorei a VII BIENAL, mesmo sendo minha primeira vez tanto como escritor, e como visitante. Acho que se você realmente tiver forças de vontade e fé em Deus, qualquer um consegue realizar seus sonhos. A VII BIENAL, é uma forte arma nesse passo que dei em iniciar no meio da literatura, foi um evento fenomenal, coisa de outro mundo, confesso que fiquei besta, feito um menino pequeno que se contenta até com um pirulito e acha aquilo divino.

Campo Grande em Foco: Que conselho você daria para quem esta pensando em iniciar-se no mundo da poesia?
Junior di Castro: Que siga em frente, corra trás e não desista nunca no primeiro não. Acredite nos seus ideais, pois, tenha certeza que um dia eles começam. Devemos fixar o que queremos, pois se cairmos no primeiro obstáculo, a porta se fecha.
Acho que todos devem correr atrás alcançar do que queremos, podendo demorar o tempo que for. Lembro de uma frase do grande Ayrton Senna que diz: "Quando Deus quer, não há quem não queira". Este é meu conselho: corra, busque, sonhe e realize!

Para quem quiser entrar em contato com o jovem poeta, eis seus endereços eletrônicos:

www.juniordicastro.blogspot.com
www.nacaocultural.pe.gov.br/juniordicastro

SERVIÇOS


FOTO DO LAR REJANE MARQUES.

RUA ESBERARD, Nº 235 CAMPO GRANDE – RECIFE /PE
CEP: 52031-260
FONE: 3241-4249
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O meio ambiente e o futuro da humanidade

Ademir Damião Amorim dos Santos (*)

Ao falarmos em meio ambiente, cabe uma pergunta que precisa ser refletida por todos nós: Que mundo nós queremos deixar para nossas futuras gerações?
Até o presente momento, observa-se que vem sendo mantida uma relação de degradação com o meio ambiente, baseada na exploração irracional dos recursos naturais para produção de bens, que buscam satisfazer uma camada privilegiada de pessoas, dentro da lógica da sociedade capitalista e, atualmente, o processo da globalização da economia, onde as grandes empresas mundiais se expandem por todo planeta sempre com o objetivo de obter maiores lucros em suas atividades, sem nenhum compromisso sócio-ambiental.
Neste contexto, durante décadas, verificamos ações como desmatamento, queimadas, o uso de agrotóxicos na agricultura, a poluição e aterros de rios e outros cursos de água, a geração de grande quantidade de lixo, a ocupação irregular de áreas de manguezais, tudo em nome do desenvolvimento da humanidade, sem a mínima preocupação com a preservação do meio ambiente.
A degradação ambiental ocasiona o aceleramento das desigualdades entre os seres humanos, elevando o nível de pobreza da camada de excluídos social e economicamente, que sofrem os maiores efeitos das ações humanas sobre o meio ambiente, onde muitas pessoas vivem em áreas de risco de vida, sem nenhuma infra-estrutura e não conseguem nem a garantia da alimentação diária da família, fato verificado em todas regiões do mundo.
Do ponto de vista global, verificamos que a degradação ambiental vem acelerando o processo das mudanças climáticas, levando a riscos de catástrofes em todo planeta, incluindo o Brasil, onde a situação só podendo começar ser revertida com um novo relacionamento dos seres humanos com a natureza, garantindo a preservação dos recursos naturais.
Ressaltamos que ao falarmos em preservação, não estamos defende que os recursos naturais não sejam utilizados pelas pessoas, mas que seu uso seja de forma sustentável, considerando que os seres humanos devem se sentir como parte da natureza, e os bens por ventura gerados sejam aproveitados por toda coletividade e não só de uma parte de seres humanos.
O uso racional dos recursos naturais possibilitará a existência das futuras gerações humanas, garantindo, portanto, que a sobrevivência da raça dos seres humanos, além de diminuir as desigualdades sociais e econômicas, bem como proporcionando uma boa qualidade de vida para todos.
Neste contexto, voltando a pergunta inicial deste artigo, devemos cada um de nós, fazer uma segunda pergunta: E qual é meu compromisso em com tudo isto?
Compreendo que cada um de nós tem uma função importante em tudo visto acima, pois se mudarmos hábitos e costumes pessoais, como a diminuição do consumo excessivo, além de, sempre que possível, só realizar aquisição de produtos daquelas empresas que respeitem o meio ambiente, estaremos contribuindo para que os recursos naturais sejam preservados e utilizados de forma racional.
Devemos, ainda, ampliar o debate sobre as questões ambientais em nossos espaços de convivência, seja a família, igreja, escola, trabalho, associação de moradores, sindicato, entre outros, sempre buscando que as pessoas respeitem e preservem os recursos naturais ainda existentes entre nós.
Cada um de nós pode, também, contribuir para diminuir as desigualdades entre as pessoas de nosso bairro e cidade, com ações como a valorização do trabalho dos catadores e das catadoras de materiais recicláveis, realizando a separação dos resíduos gerados em nossas residências e só doando para os mesmos e as mesmas aquilo que realmente possa ser reaproveitados, valorizando seu papel na sociedade, como agentes da preservação ambiental, já que contribuem na diminuição dos resíduos que necessitam ser depositados em aterros, devendo serem considerados como cidadãos e cidadãs iguais a todos outros seres humanos e não como pessoas de segunda ou terceira classe.
Com ações como estas, estaremos contribuindo na prática com a preservação do meio ambiente e com a melhoria da qualidade de vida para os seres humanos da atual e das futuras gerações.
(*) Engenheiro, Mestre em Gestão e Políticas Ambientais pela UFPE e ex - Presidente da Associação Comunitária dos Moradores da Ilha do Chié.

Pirataria e sites de downloads provocam crise em videolocadoras



Por Roberto Cavalcanti
Quem nunca presenciou na frente de sua residência aqueles carrinhos que vendem os últimos lançamentos do cinema? O acesso aos filmes ainda a serem lançados nas telas dos cinemas são vendidos em qualquer esquina. Um bom exemplo disso é a questão de se obter DVDs piratas de filmes, os quais são comercializados com um preço muito abaixo do valor de mercado, gerando nesse comercio ilegal, a crise econômica em locadoras de filmes.
Para se ter idéia, o comerciante Marcos Antônio Magliano, proprietário da Videomaníaco, localizada próximo a Praça de Campo Grande, explica que o principal fator que reduziu o número de seus clientes foi a pirataria. “A locadora possui cerca de 3.800 pessoas cadastradas, mas devido à facilidade deste tipo de venda, que tem sua circulação livre em qualquer lugar, tivemos uma grande queda na freqüência dos mesmos. Atualmente contabilizamos apenas 150 clientes por mês. Infelizmente a pirataria complicou muito nosso comercio.” Afirma Marcos, que precisou aderir a brindes e promoções semanais para que a sua loja mantenha seus serviços com mais vantagens que a comercialização pirata.
Em mais duas videolocadoras localizadas no bairro, a situação é semelhante. Para Reinaldo de Queiroz, proprietário da WW Filmes, que atua no mercado há quatro anos e meio, o número de clientes foi reduzido em 50%. “Mesmo oferecendo vantagens promocionais como a redução do valor, aumento do prazo de devolução e uma boa disponibilidade de lançamentos, obtiveram uma queda muito grande não só no número de clientes, como a freqüência deles no estabelecimento,” explica Reinaldo.
No caso de Flávio Henrique, que está no mercado há 7 anos com uma locadora exclusiva para o público masculino, a Enter Sexy, seu comércio despencou para 30% no número de clientes. Segundo ele, o estabelecimento que atende ao público adulto possui em sua maioria, freqüentadores com idades entre 25 e 30 anos. Tentando servir produtos diferentes dos que são disponibilizados pelo comércio pirata, Flávio busca para sua locadora, filmes diversificados dos que são oferecidos nas ruas. “O negócio ta ruim em todo o comércio por conta da pirataria, não é só em minha locadora”, finaliza.
Com as diversas quedas ocasionadas pela facilidade de se obter um mesmo produto por preço bem inferior aos originais e, até mesmo, por hoje possuirmos programas via internet que nos permitem baixar qualquer filme, o futuro das videolocadoras corre o sério risco de serem extintas, impossibilitando com isso, que inúmeras pessoas possuam o direito de crescer no empreendedorismo através desta fonte de renda, que já foi considerada há alguns anos, um dos mais promissores mercados agregados a mídia cinematográfica.
De acordo com o economista e administrador Rafael Vasconcelos, a pirataria representa mais que um fruto gerado pelo capitalismo. “Não podemos pensar que a reprodução ilegal de uma obra vendida em diversas cópias seja apenas o ganha-pão dos ambulantes. Com a compra de um produto pirata, estamos investindo também no crime organizado, que através desse comércio, desencadeia para os fabricantes desses produtos a ajuda na venda de drogas e armas de fogo, contribuindo assim para a fácil circulação das mesmas.” Esclarece Rafael, que também afirmou acreditar no fim das videolocadoras em apenas 10 anos à frente, caso a população não se tenha consciência do mal que pode causar ao consumir esses produtos de livre circulação.
Atualmente, a indústria tecnológica e cultural vem pesquisando formas que possam combater a pirataria. Uma das novidades desenvolvidas foi o disco Blu-ray, que através de um formato e tamanho semelhantes ao DVD, consegue armazenar com melhor qualidade e densidade vídeos em alta definição.
O Blu-Ray possibilitará, caso futuramente seja adotado como o sucessor do DVD, menos riscos de passar a ser copiado, tanto pelo seu alto custo, como por dificultar que a indústria pirata o reproduza devido a tecnologia existente em sua mídia. Esse novo sistema possibilitará um grande avanço no mercado industrial, como também uma segurança maior para o futuro das videolocadoras ainda existentes.

EDITORIAL

“ As crianças são o futuro da nação”...

Sempre estamos acostumados a ouvir frases do tipo ou projetos durante esta época, quando venhamos a lembrar ou ver nossas crianças. Temos em mente de que elas é e serão o nosso futuro, mas o que estamos fazendo no dia a dia delas? Será que a oração serve apenas de frase ou existe uma prática do que se é falado? Façamos sempre esta reflexão. Pois a cada dia existem crianças, sendo desprezadas pelos pais ou violentadas por seus responsáveis, enfim devemos contribuir fazendo a nossa parte, embora seja pequena, mas de grande valor para nossa comunidade. Que estas crianças venham a ser reconhecidas não apenas no dia 12 de outubro, contudo nos seus 365dias de vida.
Confira ainda nesta edição: o que será da videolocadoras com a concorrência da pirataria?
Conferimos também a VII Bienal Internacional do Livro de Pernambuco que foi realizada entre os dias 02 a 12 de outubro no Centro de Convenções com programações para todas as idades. Desde a edição anterior estamos com o espaço para falarmos sobre o meio ambiente, um assunto que se faz presente no cotidano da comunidade e do jornal Campo Grande em foco, pois a sua produção também é ecologicamente correto..


Adriana Dutra
Jornalista
Adrianadutra.jor@gmail.com

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

E o Lixo continua...


Moradores colocam os lixos domésticos em plena rua Crisólia. Causando mau cheiro e doenças para a comunidade de Campo Grande

A NESTLÉ VEM ATÉ VOCÊ


O bairro do Ipsep, na região metropolitana do Recife é o marco da venda dos produtos porta a porta

Um método usado como forma de ganhar dinheiro, volta a ser praticado no bairro do Ipsep, Zona Sul do Recife. Com início dia 18 de junho, a Nestlé Brasil inaugurou seu primeiro microdistribuidor de vendas porta a porta. O desenvolvimento de negócio visa atender os consumidores de baixa renda, nas classes C, D e E, oferecendo melhores condições de vida, pois esse trabalho já está disponível para as regiões Sul e Sudeste, com cerca de 140 microdistribuidores, com mais de seis mil mulheres trabalhando. No Recife, a sede está situada no Ipsep com o casal Francisco Alves, 45 e Fernanda Maria Oliveira, 30, que conta com 14 trabalhadores autônomos que visitam as casas com os produtos exclusivos do Nordeste, como o Nescafé Dolca, Leite Ideal Sache, Cereal Ideal e a caixa de chocolates Especialidades, pela Nestlé Brasil. “Temos uma meta a atingir, queremos chegar a 100 mulheres na revenda dos produtos”, destaca Francisco.
Para a multinacional estreitar caminhos é a missão para os seus consumidores. Numa época de crise pode-se gerar renda, pois muito antes dela as pessoas já consomem os produtos Nestlé. Uma marca consolidada no Brasil e conhecida como a maior empresa de produtos alimentícios no mundo, trabalham com o diferencial em atender a todos de uma família. Seus produtos a serem vendidos porta a porta são os mesmos encontrados nos supermercados, a diferença é que eles chegam até você gerando renda para outras pessoas.
De acordo com o diretor Regional da Nestlé, Alexandre Costa, foi dado como foco o Nordeste, considerada uma região de grande potencial, com uma interação entre as pessoas, de preferência as mulheres, já que o trabalho a ser feito requer total abertura. A cada venda realizada dos produtos da empresa, os revendedores terão comissão de 30% sobre cada kit de produtos vendidos, garantindo assim complemento no orçamento familiar.
Em Pernambuco, a proposta atenderá Recife, Jaboatão, Paulista, Olinda, Camaragibe, Caruaru, Petrolina e Vitória. Cada uma delas terá seu micro distribuidor e os revendedores.
“A nossa estratégia é de crescer as vendas dos produtos Nestlé no Nordeste e favorecer muitas famílias”, declara Alexandre.
Para ser um revendedor dos produtos Nestlé, segundo microdistribuidor Francisco o vendedor deve ser sincero e transparente, começando a existir confiança para o cliente. O endereço da sede fica na Rua Blumenau nº 136, Ipsep. É realizado um processo de recrutamento, onde os selecionados passam por treinamento de vendas e conhecimento do produto.


Foto divulgação google

O bairro mais violento do Recife


Roubos de carros e constantes assaltos vêm temendo o sossego dos moradores

A violência de Campo Grande cresce gradualmente, comerciantes e moradores andam assustados pelo número de assaltos que acontecem nas principais vias do bairro. As ruas: Jerônimo Vilela, Gonçalves Dias, São Caetano, Prudente de Morais e outras, são cenários para os assaltantes que não se omitem em estarem roubando as pessoas em bicicleta, moto, carro ou andando. Sozinhos ou em dupla eles assaltam qualquer pessoa e na maioria das vezes armados.
O assunto foi pauta do jornal Folha de Pernambuco e citado no blog sobre política dia 15 de maio: www.safreire.blogspot.com, com o título da matéria, “Campo Grande: um bairro violento nos finais de semana, vândalos depredam carros, casas e pontos de ônibus”.

Foto divulgação google

O meio ambiente que vivemos




Nesta edição do jornal, estamos iniciando a troca de informações sobre questões relacionadas ao meio ambiente, buscando contribuir para que o leitor amplie sua consciência sócio-ambiental. Atualmente, ouvimos ou lemos constantemente sobre desmatamento, queimadas, poluição atmosférica, entre outras questões que vem provocando o aquecimento global, que é o aumento da temperatura na superfície terrestre, provocando efeitos como inundações, secas e derretimento de geleiras.
Neste contexto, muitas pessoas não refletem sobre que contribuição vem dando diariamente para mudança do clima do planeta, como se fosse totalmente inocente pela situação em que vivemos.
Lógico que existem os grandes culpados pela situação ambiental do planeta, que é uma minoria de privilegiados, que só pensam nos lucros de suas empresas, explorando os trabalhadores e degradando o meio ambiente.
Contudo cada pessoa pode dar sua contribuição individual para diminuir no seu local de moradia os efeitos do aquecimento global e, a partir da contribuição de cada um ou uma, teremos uma melhoria na situação mundial. Entre as ações que cada pessoa pode realizar, destacamos:
- Evitar o lançamento de lixo nos rios, canais, terrenos baldios, praças, ruas e avenidas.
- Realizar a separação do lixo gerado em sua residência, doando os resíduos recicláveis (papel, vidro, metal, plástico) para os grupos de catadores.
- Diminuir desperdício de água, fechando a torneira do chuveiro quando utiliza o sabonete, passar sabão nos pratos e demais utensílios com a torneira fechada, consertando os vazamentos, evitando de usar mangueira para lavagem de carro e calçada.
- Manter a lâmpada apagada no momento que não tiver nenhuma pessoa em determinado recinto (sala, quarto, escritório, etc.).

Estas são algumas sugestões e você, certamente, descobrirá outras em na sua rotina diária, lembrando o meio ambiente necessita do esforço de todos e todas para sua preservação.
Ademir Damião Santos
(Engenheiro e Mestre em Gestão e Políticas Ambientais)

SERVIÇOS
Dicas e informações ambientais:
- O dia 05 de junho é o Dia Mundial do Meio Ambiente, criado devido ao fato que nesta data em 1972, foi realizada a primeira grande conferência mundial para discutir a questão ambiental, na Cidade de Estocolmo, na Suécia, com a participação de 113 países e 240 organizações não governamentais.
- Em 1948, o poeta pernambucano Manoel Bandeira escreveu a poesia denominado “O bicho”, que continua muito atual:

O bicho

Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio,
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão.
Não era um gato.
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.


Foto divulgação google

Plenária do OP 2009

Aconteceu nos dias 18, 19 e 20 de maio a plenária das obras a serem realizadas na Região Político Administrativa (RPA-2.1 Norte), que atende aos bairros: Arruda, Campina do Barreto, Campo Grande, Encruzilhada, Hipódromo, Peixinhos, Ponto de Parada, Rosarinho e Torreão.
Segundo o slogan do Orçamento Participativo, “O povo decide. A prefeitura faz. O maior objetivo é de informar a população o direito de decidir para onde vão os investimentos do município pelo qual foram escolhidos na comunidade. O OP como é chamado, desenvolve o exercício da cidadania em que a própria população tenha uma participação direta sobre as obras que mais necessitam em suas comunidades.
A eleição deste ano ocorreu em frente à Escola Municipal Mário Melo, em Campo Grande com ações pré-credenciadas que envolve pavimentação e drenagem, educação, habitação, cultura, saneamento básico e trabalho e renda.
Aproximadamente 622 participantes presentes na votação que decidiria também 10 delegados para as obras aprovadas pela comunidade. Nas plenárias realizadas entre os três dias as comunidades do jucazinho e chié, o OP apresentou os serviços mais votados pela população.
A outra plenária realizada no chié ocorreu no espaço da ASCOM, na rua Guaianases, cerca de 300 pessoas estiveram presentes. Durante os dias em que aconteceram as plenárias regionais, cerca de 2 mil pessoas participaram de forma direta, buscando a melhoria para sua comunidade. O programa já atendeu a 460 mil participantes e já foram realizadas 3.700 obras. Informações pelo site www.recife.pe.gov.br/op

Um dia para as mães nunca esquecerem

O Radical Colégio e Curso realizou no dia 8 de maio, uma homenagem para marcar o Dias das Mães, feita por seus alunos. Cerca de 150 mães estiveram presentes no evento. A escola, que tradicionalmente realiza a festa durante seus 16 anos, não poderia deixar que neste ano fosse diferente. Os próprios alunos trouxeram poesias e a turma do Ballet Clássico da escola também prestou uma linda homenagem para todas as mães que se fizeram presentes.
De acordo com a coordenadora Socorro Koury, a proposta é de aproximar os pais nos trabalhos realizados pela instituição de ensino. “Fazemos com que as mães prestigiem o trabalho de seus filhos e dos professores, contribuindo assim, com a interação entre família e a escola”, afirma Koury.
Para Lúcia Sipriano, 46 anos, mãe de Leonardo que cursa a 4ª série e que hoje está com 11 anos de idade, explica que seu filho desde os três anos participa de festas e datas comemorativas realizadas no Radical. E completa: “Isso nos torna parcela principal da história e crescimento educacional dos nossos filhos.”

O sonho da casa própria fica mais próximo de ser realizado


Por Roberto Cavalcanti

Ter um imóvel próprio sempre foi o sonho de consumo na vida de qualquer pessoa. Apesar das constantes crises, do desemprego que impera principalmente nas classes menos favorecidas e de uma renda mensal que desequilibra o orçamento doméstico, chegou o momento dos pernambucanos que ainda não possuíam uma renda compatível com o mercado imobiliário agora contam com um programa que irá auxiliar na aquisição de uma tão sonhada casa ou apartamento.
O programa estadual Minha Casa, Minha Vida, lançado pelo Governo Federal no final do mês de abril, está proporcionando aos cidadãos que possuem uma renda familiar de até três salários mínimos, a compra parcelada de um imóvel, compatível com suas necessidades e condições de financiamento. Também podem aderir ao programa servidores públicos habilitados, com renda familiar entre três a dez salários mínimos.
Para a autônoma Cristina Bento de Lima, 22 anos, o programa chegou no momento certo para sua realização pessoal. “Moro com minha filha na casa de minha mãe, mas estou aqui para ver a possibilidade de ter minha casa própria, já que o programa oferece condições que ficam dentro do meu orçamento”, declara, enquanto preenchia sua ficha de adesão ao programa. Segundo Cristina, a novidade veio através de uma reunião no condomínio que mora. Desde que soube do programa, ela tem comentado sobre o mesmo com amigos e muitos nem estavam sabendo que também podem aderir.
De acordo com informações da assessoria de imprensa da CEHAB - Companhia Estadual de Habitação e Obras - órgão responsável pelas inscrições ao programa, o número estimado de inscrições presenciais já realizadas são de 78 mil pessoas. Através da internet, as inscrições já ultrapassam os 30 mil. O programa não tem previsão para finalizar o prazo de inscrição, pois a demanda está sendo grande e já tiveram dias que a cede da CEHAB recebeu cerca de 8 mil pessoas por dia. Ainda de acordo com o órgão, já foram iniciadas as construções de casas para os inscritos no bairro do Janga, em Paulista.
Quem tiver interesse em participar do Minha Casa, Minha Vida pode comparecer para fazer a inscrição presencial na sede da CEHAB de segunda a sexta, que fica localizada na Rua Odorico Mendes, nº 700, em Campo Grande. As inscrições também podem ser feitas através do site www.cehab.pe.gov.br clicando no link Minha Casa, Minha Vida. Outras informações podem ser esclarecidas pelos telefones: 3182-7500 ou 3182-7576.