sábado, 22 de novembro de 2008

Peça ao ar Livre...


XI Festival Recife do Teatro Nacional


Com apresentação gratuita vindo de Goiás....

A comédia popular: O CABRA QUE MATOU A CABRA



Onde? Na praça Eudoro Correia (do antigo Terminal de Campo Grande)

Quando? 24/11/2008

Horário? 16:00 h

Não percam!!!

Foto: Divulgação Google

domingo, 16 de novembro de 2008


Gente o que isso!!

Passando pela frente da Igreja Nossa Senhora do Bom Parto, fiquei supresa...

O pessoal não perdoa, a Pichação correu solta lá também. Nem um local cristão, em que devemos dar o respeito por ser um ambiente de celebração a Deus.

Deixo para os blogueiros essa imagem absurda.

sábado, 8 de novembro de 2008

Praça de Campo Grande







ANTES

Praça "Acabada"














DEPOIS




É lamentável acontecer isso. Após 11 anos de espera por uma reforma de qualidade na praça Eudoro Correia, e olha o que vemos? Um praça com pichações.
Pichação é divergente de Grafitagem. Ela é considerada "Ato de desenhar, rabiscar ou apenas sujar um patrimônio público ou privado com rabiscos sem sentidos, feitos com tinta em spray."Além de deixar uma poluição visual e "suja" do bairro.
Isso não é arte, arte é Grafitagem!
Todo o dinheiro investido nela saiu dos moradores do bairro que contribuem assiduamente com seus impostos, e em troca receberam um simples risco de pessoas que aterrorizam o bairro.
Mas, fazer o quê? Isso é a nossa realidade.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

A pratica da FÉ SEM BARREIRAS

Mais de vinte e cinco manifestações religiosas marcam presença no bairro de Campo Grande.


Por Adriana Dutra

Batuques, mesa branca, terços e orações são práticas religiosas encontradas em qualquer cidade ou país, e no bairro de Campo Grande não é diferente.
Num simples passeio pelo bairro e adjacências, podemos observar a diversidade das manifestações religiosas, descobrimos que existem aproximadamente 32 locais onde as pessoas exercitam a sua fé: 13 igrejas evangélicas; 4 igrejas católicas (incluindo capelas); 7 centros espíritas, e 8 centros de umbanda.
Além dessas citadas, existem também no bairro de Torreão a Igreja dos Mórmons e uma Loja Maçom em Campo Grande. Mas um fato é curioso; boa parte das pessoas que freqüentam as duas últimas “igrejas” não moram na comunidade.
Não se sabe ao certo o que leva essas pessoas a procurarem instituições religiosas, a fim de encontrarem respostas para suas aflições. A fé religiosa, é bastante presente também entre os moradores, embora existam várias doutrinas diferentes respeito entre eles é notável, pois convivem harmoniosamente no mesmo bairro. Não basta ser apenas um praticante de cada uma dessas religiões; segundo alguns dos entrevistados, a religiosidade vai muito além do que se pode explicar e exige respeito da sociedade como um todo, visto que todos têm liberdade para praticar a religião que melhor lhe convém.
A dedicação pela religião em alguns casos, vem de berço; a exemplo da Rosalina Rodrigues filha da mãe de santo Lindalva Rodrigues, mais conhecida como dona Linda. Fundadora de um dos mais antigos terreiros do bairro; a sua história dentro da religião soma mais de cinqüenta anos. Rosalina diz que quando a sua mãe chegou em Campo Grande e fundou o centro, as ruas ainda não eram asfaltadas e a casa ainda era de tábua.
Com o passar dos anos o bairro foi crescendo, ganhando novos moradores, aumentando assim o número de freqüentadores do centro de dona Lindalva; hoje conhecido como Centro Espírita Santa Bárbara.
Para Dona Lucy Pessoa, 70 anos, e católica fervorosa essa mistura de cultos não é interessante. “Apenas queria que todos seguissem uma religião cristã, sendo do catolicismo ou não. As pessoas se colocam confiantes em serem católicas só quando são questionados, mas na prática é diferente.” Afirma a aposentada.
De pensamento igual ao de Lucy, e de religião diferente está Elsony Moraes, 42 anos, que mora no bairro há 22 anos. Criada no evangelho, informa que as pessoas buscam as religiões por moda e no dia-a-dia são descrentes do que vivem. “Às vezes as pessoas batem a mão no peito ou defendem a bandeira da sua denominação como a única no mundo; sem cumprir ou viver o que se diz.Tenho vizinhos que não possuem nenhuma religião, mas convivo com todos eles para ser mantido o respeito.” Declara Elsony Moraes.
Para o Pastor da Igreja batista de Campo Grande Francisco Dias, é que a diversidade de religião é importante existir e afirma: “Deus deu ao homem o livre arbítrio e o direito de escolher”. Quanto à convivência entre pessoas de religiões diferentes o Pastor afirma: “respeitar é o fator primordial para o ser humano. Eu creio que a verdade é Cristo e só Ele salva", conclui o mesmo.




Religião e Ações Socias andam juntos
Fiéis fazem sua contribuição em projetos sociais para comunidade de Campo Grande


Por Adriana Dutra

Como foi visto na matéria anterior, o bairro além de revelar uma diversidade de manifestações religiosas, estas também trazem um papel significativo em projetos sociais na comunidade.
A Igreja Batista em Campo Grande, conhecida pela sigla IBCG, foi organizada em 25 de novembro de 1930. O seu tempo contribui na história do bairro e suas primeiras reuniões foram realizadas em uma casa pequena de nº27 na rua São Caetano, mudando em 1965 para a Estrada de Belém (local atual).
O primeiro líder foi Pr. Francisco Gregório, depois teve mais seis pastores e atualmente o sétimo que já está há quase dezessete anos é o Pr. Francisco Dias que além de ser Pastor é Psicólogo Clínico, Assessor Familiar e Mestrando em Psicologia.
Segundo Francisco, ser pastor de uma igreja de bairro não é fácil, “só passaram por aqui um total de sete pastores, com isso chamamos atenção para o diferencial não da igreja, mas do bairro”, declara Dias.
A IBCG como é conhecida pelos fiéis e moradores do bairro, em toda a sua história é considerada a única igreja evangélica do bairro que tem a permanência de seus líderes espirituais por um muito longo.
Assumindo o seu papel em trabalhar pelas famílias do bairro. Francisco afirma: “Os jovens da comunidade hoje são o efeito e não a causa. Temos que atingir a causa, que são seus pais e o seu lar.”.
Assim como outras religiões, que oferecem sopões, arrecadações de alimentos, campanha do quilo ou bingos beneficentes, a Igreja de Campo Grande também trabalha na questão social da comunidade. Vários projetos foram realizados pela igreja. Dentre eles: Um consultório odontológico em parceria com uma igreja dos Estados Unidos que funcionou por 3 anos, e atendia cerca de 800 pessoas.
O projeto “Justiça nas Ruas” tirando documentos para comunidade, em um total de 1.600 pessoas que foram atendidas; distribuição de presentes para as crianças carentes em datas comemorativas; cursos profissionalizantes, para jovens e adultos; e o mais recente que está em fase de conclusão é o bolsa leite e alimento.
Francisco Dias reconhece que as igrejas devem fazer um papel não apenas de evangelizar ou buscar fiéis para sua doutrina, mas de servir a comunidade, pois é um trabalho bem mais árduo quando se fala em ajudar o outro.
E declara: “O meu sonho para o bairro de Campo Grande é o de uma comunidade que motivada pelo amor, a comunhão e os princípios cristãos, empreenda esforços todos os dias para debelar o mal e a violência que nos assola tornando-nos conhecidos não pelo bairro da violência e dos assaltos, mas sim por um bairro onde Cristo Jesus habita e que por isso é um lugar onde podemos ainda criar nossos filhos", finaliza.





Fala povo: sua opinião levada a sério


Por Adriana Dutra

A mobilização coletiva é essencial para o desenvolvimento cívico e social. Para que as pessoas tenham essa consciência, é necessário que conheçam os seus direitos e utilizem espaços, como o do Jornal Campo Grande em Foco, que apresenta a cada edição, um espaço aberto à opinião do leitor.
Neste primeiro jornal perguntamos a alguns moradores a respeito da revitalização da Praça Eudoro Correa – a única praça e a mais importante atração do bairro - que há 11 anos não passava por uma reforma e que fica ao lado do antigo terminal do ônibus.
A praça sofreu mudanças e foi reinaugurada no dia 30 de setembro de 2008. Mas sua reforma não atendeu às expectativas de alguns moradores que, aproveitaram esse espaço para responder a pergunta “O QUE VOCÊ ACHOU DA REVITALIZAÇÃO DA PRAÇA DE CAMPO GRANDE?”

“A PRAÇA FICOU MUITO BONITA, MAS DEVERIA TER UMA PISTA PARA “CAMINHADA” E ACESSÓRIOS PARA FAZER GINÁSTICA. TAMBÉM DEVERIA SER FEITA A REVITALIZAÇÃO DAS BARRACAS QUE FICAM AO LADO DA PRAÇA; E UMA DECISÃO SOBRE O ESPAÇO DO ANTIGO TERMINAL.”
Ana Paula Galvão, 33 anos - Comerciante.

“GOSTEI. PELO QUE ERA ANTES, ESTA PRAÇA FICOU BEM MELHOR, ILUMINADA E BEM MAIS MOVIMENTADA.”
Arnaldo Barbosa, 45 anos - Autônomo.

“GOSTEI E ESTAVA PRECISANDO DESSA MUDANÇA HÁ MUITOS ANOS. O QUE FALTA AINDA SÃO NOVOS LIXEIROS E GRADES, TANTO DENTRO COMO FORA DA PRAÇA E UM POSTO POLICIAL PARA NOSSA SEGURANÇA.”
Solange Rocha, 49 anos – Autônoma / Ambulante.

“MAIS OU MENOS, PORQUE NÃO FOI FEITO NADA. APENAS CONSERTARAM O QUE JÁ EXISTIA, NADA FOI COLOCADO.”
Danielli Gomes, 24 anos - Dona de Casa.

“A REFORMA VALORIZOU E TROUXE MAIS DIVULGAÇÃO PARA O BAIRRO. PORQUE QUE MUITAS VEZES, CAMPO GRANDE É VISTO COMO LOCAL DE VIOLÊNCIA E ASSALTOS.”
Samuel Bertilon, 31 anos – Porteiro.

“A PRAÇA FICOU BOA, MAS, FALTA POLICIAMENTO, EVENTOS COMO FEIRAS ARTESANAIS E APRESENTAÇÕES DE BANDAS MARCIAIS DA REDE PÚBLICA.”
Andréia Barreto, 37 anos – Pedagoga.

“NÃO CHEGUEI A VER E NÃO SABIA QUE TINHA SIDO REVITALIZADA.”
Márcio Pessoa, 32 anos - Universitário.




Talento do bairro


ARTISTA INTERPRETA O MUNDO
O real e o fantástico, na arte de Ferreira


Por Adriana Dutra



Seja pelo traço do pincel ou pelo simples detalhe em cerâmica, logo percebemos que as raízes desse artista estão entranhadas no bairro de campo Grande. Ferreira ou Ferreira ferreiriza, como era chamado por Gilberto Freyre, é filho de Manoel Ferreira da Silva e Ana Augusta de Carvalho; tem dois irmãos e vive no bairro desde que nasceu.
Suas primeiras pinturas foram feitas na casa da Rua Catulo da Paixão Cearense, onde também está o seu atelier. Em dois quarteirões, antes de chegar em sua residência, já podem ser vistos, nos muros, a identificação do artista que transformou o local em atração.
O atelier onde é um espaço magnífico por dentro e por fora; de uma beleza admirável aos olhos humanos; um encontro de luz e sombras. Cercado por plantas em sua entrada e numa grande muralha são vistos os trabalhos na cerâmica, e nas calçadas; pinturas de animais como a tartaruga marinha e a coruja.
O talento de Ferreira começou muito cedo, quando tinha apenas 15 anos de idade. Ele freqüentou a Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Pernambuco e logo cedo ganhou seu primeiro prêmio: Um painel em vitral medindo (7,10x2,60m), exposto na sede da Chesf, no Recife.
São quarenta anos de trabalho que representam a sua vida familiar, realidades, sonhos e segmentos que nasceram da infância, adolescência e juventude do artista. O material usado pelo pintor são produtos naturais, como: barro, ferro, cerâmica, louçarias, castiçais e as muitas cores das tintas que expressam a sua maneira de viver.
O pintor foi uma criança como qualquer outra, do bairro. Vida simples, gostava de jogar futebol, que durou até a sua juventude; estudou na escola do bairro conhecida como Clóvis Bevilaqua (que existe ainda hoje), é formado em Administração e Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (não chegando a exercer a profissão). Segundo o artista, todos os dias jogava bola, mas o seu destino, já traçado pelas artes, fez com que ele deixasse de correr atrás da bola para correr atrás de uma tela e de um pincel.
Além de sua dedicação pela pintura, também tem admiração pela Sinuca, tanto que em sua casa tem uma mesa de Sinuca; pois é um esporte que requer equilíbrio e concentração; assim como as telas no mais fino traço ou na mistura das cores. Ferreira, como qualquer jovem nos dias de hoje, participou de uma banda chamada Os Gatos como guitarrista; e chegou até a tirar o documento de inscrição da ordem dos músicos do Brasil, com especialidade de cantor popular.
Ferreira não faz o seu trabalho sozinho. Ele tem uma equipe, composta de amigos de infância e que trabalham como seus colaboradores há mais de vinte anos. Eles aprenderam com o artista a fazer as pinturas e peças em cerâmica.
Em seu livro “Redescobrindo o Paraíso”, uma bibliografia organizada pelos também artistas Paulo Brusky e Silvia Pontual. Ferreira relata a sua história e mostra todas as suas obras feitas ao longo dos seus 60 anos de idade. O livro traz ainda os depoimentos de algumas personalidades, como: Gilberto Freyre, João Alberto Sobral, Abelardo da Hora, Ariano Suassuna e Jarbas Vasconcelos, que relatam a admiração pelo artista.
A exposição: “Ferreira: Redescobrindo o Paraíso”, realizada em novembro de 2005, no Museu do estado de Pernambuco, apresentou as suas obras para o grande público, um dos maiores acontecimentos já vistos nas artes plásticas.
Diversos prêmios foram ganhos pelo artista, sem contar que a sua trajetória é bastante conhecida, e suas obras já foram divulgadas em catálogos, folderes, jornais do Recife, São Paulo e de outros países; ilustrações, livros, exposições individuais e coletivas e a participação imensurável de ser divulgado em um jornal do seu próprio bairro (Campo Grande em Foco).
A perfeição, o detalhe e o cuidado que o artista exprime nos seus trabalhos estão aliados também à responsabilidade de representar a cultura de Pernambuco e tem levado essa arte para diversos países, como: Holanda, Alemanha, França (Paris), Inglaterra (Londres), Argentina, Republica Dominicana e Portugal.
Hoje, Ferreira tem dedicado suas pinturas a um só tema: Flores. Mas, segundo ele, pode ser mudado a qualquer momento. “Não tenho um segmento, apenas pinto o que gosto e o que me faz sentir bem”, conclui o artista.

****Serviços: Ferreira – Pinturas, Aquarelas, Cerâmicas, porcelanas, serigrafias e esculturas. Fone: 81- 9974-5604 /
www.ferreira.art.br – e-mail: ferreira@ig.com.br


CAMPO GRANDE É UM BAIRRO DE VALORES INCOMPARÁVEIS


O nome faz parte da história dos moradores.


Por Adriana Dutra


Zona Norte da capital Pernambucana, é aqui que está o bairro residencial de Campo Grande, também caracterizado pelo forte comércio e muitas histórias para contar. De acordo com o livro “Velhas Igrejas e Subúrbios Históricos”, de Flávio Guerra, o bairro não tem uma historiografia própria com acontecimentos históricos, pois é um dos mais novos subúrbios em sua efetiva projeção na área metropolitana do Recife.
Flávio Guerra afirma em seu livro, que o surgimento do nome Campo Grande veio muito antes da ocupação de seus moradores; pelo campo plano, extenso e sem nenhuma edificação, “determinado como uma área marginal imprensada entre Recife e Olinda”. Em uma planta de 1906 da cidade do Recife, feita pelo cartógrafo Douglas Fox, já é visível a existência do bairro sem ocupações.
Uma outra planta do ano de 1920, feita por Sebastião de Vasconcellos Galvão, também mostra o local com um pequeno número de residências e com apenas nove ruas: Estrada de Belém (que ainda existe e é a principal), Rua Frederico, Rua Miranda Cario, Rua Coragem, Rua Julieta, Rua Marietta, Rua do Gallo, Rua Groselha e Rua Larga. Ainda hoje, são encontradas ruas largas, silenciosas e casas com grandes terrenos.
A história do bairro começa a partir do século XVIII, onde morava a senhora Josefa Francisca da Fonseca e Silva que era proprietária de seis grandes sítios no bairro; conhecidos na época como: Olinda Pereira, Doutor Castro, Costa Soares, Capitão Félix Paiva, Principal e Campelo. Além dos sítios de Dona Josefa, existiam também outras casas próximas de seus sítios e mangues, que se estendiam até Santo Amaro. Em 16 de setembro de 1806, esses sítios foram doados para religiosos do Recolhimento da Nossa senhora da Glória.

Referência mais antiga do que a senhora Josefa, foi de um cronista holandês que escreveu no ano de 1645. O bairro de Salgadinho, em Olinda, tinha fama pelas festas realizadas por Maurício de Nassau, (conde holandês que esteve em Pernambuco entre 1637 a 1644*). As festas realizadas na época, eram conhecidas como cavalhadas e partiam de Salgadinho até o bairro da Soledade, no Recife. Durante o trajeto dos cavalos pelas localidades, existia um espaço que causava uma admiração pela beleza de um campo plano, vasto e sem árvores.
Por conta dos cavalos que circulavam, o local ficou conhecido em 1887, como Hipódromo de Campo Grande e, mais tarde, viria a se transformar em dois bairros: Hipódromo e Campo Grande.

A ocupação do bairro Campo Grande se deu a partir das proximidades da Igreja Nossa Senhora da Conceição de Belém, localizada na Estrada de Belém, próxima ao Largo da Encruzilhada; onde pessoas também de outros bairros se locomoviam para assistirem à Missa dos Domingos. A igreja foi fundada em 25 de fevereiro de 1911 e teve o seu primeiro pároco Ricardo Borges de Castro Vilaça.
A estrada de ferro existiu até o ano de 1915, quando foi substituída por bondes elétricos que funcionaram até o ano de 1954. Esses bondes eram fornecidos pela empresa inglesa THE PERNAMBUCO TRAMWAYS E POWER COMPANY LIMITED.
Localizado geograficamente entre a divisa dos municípios do Recife e Olinda o bairro de Campo Grande limita-se: ao Norte, nos bairros de Peixinhos (Olinda), Campina do Barreto e Arruda (Recife); ao Sul, Torreão (Recife); ao Leste, Municípios de Olinda; e ao Oeste, outros bairros como Ponto de Parada, Hipódromo e Encruzilhada. Segundo a Prefeitura do Recife, o bairro enaltece a capital Pernambucana também pelas ruas amplas e algumas moradias com estrutura singular.

O desenvolvimento do bairro surge em 1937, quando Agamenon Magalhães era o governador do Estado; e em sua gestão, investiu no primeiro conjunto habitacional, construído para servidores públicos estaduais e depois um projeto de urbanização. Até a década de 40, Campo Grande tinha somente dez ruas estreitas, sem qualquer prédio residencial, e uma estrada de ferro, que saía do Largo da Encruzilhada e seguia até Salgadinho (Olinda), como anteriormente foi falado.
Hoje, mesmo com o aumento da população (31.241 habitantes segundo dados do IBGE em 2000), Campo Grande ainda possui um número pequeno de prédios residenciais; com cerca de cem arranha-céus, pois boa parte ainda dos terrenos são ocupados por casas e pequenos comércios.
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Cavalhadas – Porção de Cavalos, diversão popular com uma espécie de justa ou torneio. (Aurélio)
* 1644 – Ano em que o conde Maurício de Nassau retorna à Europa.


Fontes consultadas:
Cavalcanti, Carlos Bezerra. O Recife e seus Bairros. Recife: Câmara Municipal do Recife, 1998.
COSTA, Francisco A. Pereira da. Anais pernambucanos 1795-1817. Recife: Fundarpe, Diretoria de Assuntos Culturais, 1984. v. 4; 5; 7.
CAVALCANTI, Carlos Bezerra. O Recife e seus bairros. Recife: CEPE, 1998.
GUERRA, Flávio. Velhas igrejas e subúrbios históricos. 2. ed. rev. aum. Recife: Fundação Guararapes, 1970. 227 a 230.
Costa, Francisco A. Pereira da. Recife e seus Arredores.
Cavalcanti, Bezerra Vanildo. Recife do Corpo Santo
Museu do Recife, Forte São Tiago das cinco pontas;
Arquivo Público do Estado;

Chega ao bairro o jornal “Campo Grande em foco”


Por Adriana Dutra


O Jornal Campo Grande em Foco é o mais recente veículo de comunicação comunitária e participativa que pretende abranger Campo Grande e adjacências. Há algum tempo este projeto foi idealizado, até chegar nesta primeira edição. As informações que futuramente seriam notícias, já estavam entre os moradores entrevistados, que perguntavam quando seria publicado o primeiro jornal que retrata a comunidade.
O jornal é produzido mensalmente e distribuído gratuitamente, com informações voltadas para a comunidade, objetivando ajudar a todos que desejam conhecer ainda mais sobre o seu bairro. Um formato diferente, que serve para noticiar fatos de relevância para a comunidade e mostrar aos bairros vizinhos de Campo Grande, a sua história.
Quem chega ao bairro, encontra uma variedade de comércio como: supermercados, farmácias, locadoras, lojas de conveniências, academias, salões de beleza, escolas, restaurantes, loja de colchões, padarias, armazéns e lojas de frutas e verduras.
Isto prova que a ocupação e o desenvolvimento do bairro, ao longo dos seus noventa e sete anos, fizeram com que ele fosse uma referência para a sua população, como se estivesse no centro do Recife.




Apresentação do “Campo Grande em Foco”


Para realizar um jornal, é preciso conhecer a realidade dos moradores e o Campo Grande em Foco que chega às suas mãos a partir de agora é produzido por pessoas da comunidade que pensam e lutam por um bairro mais valorizado.
O objetivo do jornal é dar voz à comunidade, descobrir suas necessidades e na primeira edição, vamos conhecer um pouco mais sobre a história de Campo Grande.
O jornal Campo Grande em Foco tem o segmento de trazer a informação dentro de uma linguagem simples e de fácil entendimento, porque procura formar leitores do seu bairro.
Para informar ainda mais o morador de Campo Grande, foi criado também o blog,campograndeemfoco.blogspot.com, um espaço entre o jornal e o leitor. Além de trazer todas as notícias disponibilizadas no jornal impresso, o endereço traz outros conteúdos, como vídeos e imagens das matérias publicadas.
Este é o Campo Grande em Foco, o jornal do seu bairro.


Boa leitura e até a próxima edição.


Adriana Dutra
adrianadutra.jor@gmail.com